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Vila Verde na linha da frente da qualidade de vida

– Júlia Fernandes apresentou programa eleitoral “ambicioso… e para cumprir”

– Plano diretor agrícola e florestal é objetivo pioneiro no país

– “Brinde Bebé” e Gabinete para a infância e família são outras novidades do programa, estruturado no crescimento económico e na coesão social

Um programa “ambicioso e, sobretudo, para cumprir”, com o objetivo de “garantir o desenvolvimento sustentado” e “colocar o concelho de Vila Verde na linha da frente ao nível da qualidade de vida”. Júlia Fernandes, líder da candidatura do PSD à Câmara Municipal, definiu assim o programa eleitoral apresentado hoje em conferência de imprensa.

A coesão social e o crescimento económico, inovação e emprego são os dois pilares em que está estruturado o programa, do qual Júlia Fernandes destacou algumas medidas inovadoras. Vila Verde será mesmo o primeiro concelho do país a ter um plano diretor agrícola e florestal.

A líder social-democrata realçou ainda a criação do gabinete para a infância e família (para acompanhamento e apoio crianças e jovens, a par das famílias) e o “Brinde Bebé” (um contributo simbólico para promover a natalidade, com apoio aos recém-nascidos e oferta de produtos desde vacinas, medicamentos e produtos que precisem nos primeiros meses de vida).

“No plano de desenvolvimento do concelho, colocamos sempre a tónica nas pessoas. São elas o centro da nossa ação”, explicou Júlia Fernandes, ao lado do mandatário da candidatura, Manuel Lopes, e do coordenador do programa, Mota Alves.

Para que as pessoas “vivam nas suas terras de origem, junto das suas famílias e das suas comunidades, é preciso terem emprego e condições para que ali vivam com qualidade”.

Como resumiu Júlia Fernandes, isso exige aposta forte na atratividade do território para criar cada vez mais e melhor emprego, assim como garantir infraestruturas de qualidade, designadamente ao nível da água, saneamento, acessibilidades e valorização ambiental.

Nesse sentido, a líder do PSD reiterou o compromisso para dar “sempre o máximo para que Vila Verde seja um concelho mais solidário, inclusivo, em que pessoas vivam felizes e confortadas pela proximidade e pela eficiência na resolução de problemas e na construção de soluções”.

Júlia Fernandes não vai descurar os investimentos nas infraestruturas do concelho. A par dos acessos e da mobilidade, promete um “investimento forte” no aumento da rede de saneamento no concelho e quer assegurar “a melhoria e modernidade da rede pública de abastecimento de água”, aumentando os rácios de eficiência e reduzindo as perdas de água.

Cativar novos investidores e residentes

O peso “notável” do programa eleitoral do PSD em relação ao desenvolvimento local e rural foi uma das ideias destacadas por Mota Alves, elogiando a preocupação de Júlia Fernandes para “valorizar ações que respondam a necessidades concretas das pessoas que vivem, não apenas em zonas mais urbanas, mas sobretudo em territórios de menor densidade”.

Cativar novos investidores para a agricultura e área florestal, a par dos setores secundário e terciário, é fundamental para “travar a sangria de jovens para outras zonas do país” – como referiu o coordenador do programa.

Mota Alves enalteceu a política de equilíbrios entre as áreas urbanas e rurais, salientando ainda as medidas do programa para “cativar também novos residentes” e assim repovoar alguns territórios.

“É ótima a perspetiva a captação de investidores dos diferentes setores, não apenas nos parques industriais, mas também disseminados pelas freguesias, o que ajuda a criar emprego e fixar jovens”, afirmou, partilhando ainda “não ter dúvidas que vai haver fibra ótica em todo o concelho – algo fundamental para atrair turistas e empresas, além dos residentes”.

Mota Alves não escondeu a satisfação especial pela proposta para “a criação de um plano diretor municipal agrícola e florestal, que Júlia Fernandes fez questão de integrar no programa”.

“Será uma grande bandeira nacional, tendo em vista o objetivo de fixar jovens nos territórios do interior”, apontou.

O documento poderá identificar e indicar as zonas preferenciais e mais vantajosas para determinadas opções de investimento, seja de cultivo de produtos agro-alimentares ou espécies de árvores.

O também líder da Atahca apontou que será um contributo importante para ajudar em candidaturas a fundos comunitários e evitar investimentos sem sustentação e projetos falhados.

A dinamização económica do concelho passa ainda pela aposta estratégica no turismo rural e de natureza, onde Júlia Fernandes destacou a importância das ecovias em construção, dos trilhos, zonas de lazer, miradouros e áreas ribeirinhas do concelho.

Destacou ainda a estação náutica no Faial, na Vila de Prado, que vai integrar a rede nacional de estações náuticas.

O ambiente é, de resto, uma bandeira assumida pela gestão autárquica do PSD, num concelho que quer assumir-se como, “ainda mais, verde”. Além da valorização ambiental e do vasto património natural do concelho, essa aposta passa pela melhoria do serviço de recolha de resíduos e por um forte incentivo à recolha seletiva de lixo.

Investir nas acessibilidades

As acessibilidades e a mobilidade representam uma das áreas onde a cabeça de lista do PSD pretende imprimir um grande impulso no próximo mandato.

A variante de acesso ao Parque Industrial de Oleiros é um compromisso para concretizar “de imediato”. Júlia Fernandes vai reforçar a pressão para que seja construída a prometida Variante à EN 101 e Vila Verde, mas recusa-se a ficar apenas à espera da boa vontade do governo.

Em alternativa, assume o avanço do Eixo Periférico Norte-Sul, com ligação entre o Parque Industrial de Gême e Soutelo.

“Vamos tentar garantir verbas complementares, mas se não houver, é uma alternativa que o Município vai assumir”, garantiu Júlia Fernandes, identificando Vila Verde como “Um dos concelhos que mais fundos comunitário tem conseguido captar”.

A líder do PSD revelou ainda o objetivo de trabalhar para resolver o problema de congestionamento no final da variante do Cávado em Prado.

Proximidade e trabalho em rede

A proximidade e o trabalho em rede são palavras-chave da candidatura de Júlia Fernandes e que estão evidenciadas no programa eleitoral proposto pelo PSD para o concelho de Vila Verde. Mota Alves apontou-as mesmo como duas caraterísticas que pertencem à imagem de marca da líder social-democrata.

A celebração de protocolos e parcerias com as Juntas de Freguesia e as instituições – nomeadamente as IPSS – que atuam no concelho constitui uma aposta assumida por Júlia Fernandes.

“É a melhor estratégia para o sucesso das políticas sociais e de promoção da qualidade de vida. Só envolvendo todos, podemos ser mais eficientes e gerir melhor todos estes 228 kms de território do nosso concelho”, especificou.

Num concelho que tem a maior média de idade ao nível da esperança de vida, o objetivo é “criar condições para q as pessoas vivam mais e melhor em Vila Verde”.

Ao nível da educação, tendo em conta que o parque escolar afeto ao Município se encontra plenamente requalificado, Júlia Fernandes disse que as atenções vão centrar-se na requalificação de dois edifícios: EB Monsenhor Elísio Araújo e EB 2,3 da Ribeira do Neiva (que deverão passar para a alçada do Município, através da prevista delegação de competências).

A nível cultural, a grande novidade é a aposta no projeto para a construção do Campus do Saber, apontado para junto ao Centro Escolar de Vila Verde e que deverá acolher futuramente a biblioteca e o arquivo municipal. Prevista está também a criação da Casa dos Saberes e dos Sabores.

Na área da saúde, além das medidas de apoio a pessoas idosas e mais vulneráveis no acesso a medicamentos e assistência, o programa prevê a requalificação da extensão de saúde de Cervães – completando assim o plano de intervenções em todas as extensões de saúde concelho.